segunda-feira, 29 de junho de 2009

7. Conclusão

É notável a participação de São Paulo na economia global, assim como a forte dependência do estado em relação ao mercado internacional. Através do estudo da formação econômica e espacial, das variações dos índices e dos casos emblemáticos, foi possível observar como uma crise internacional afeta diretamente São Paulo. O estado, apesar de ser um representante de peso na produção de riquezas e no PIB brasileiro, se mostra fragilizado frente à quebra global.

Isso mostra que, cada vez mais, é necessário solidez e transparência não só no mercado financeiro mas em todas as trocas comerciais. Assim, os agentes podem fiscalizar e regular de forma racional a economia, trazendo confiança para os consumidores e evitando crises causadas por agentes financeiros que só querem reproduzir capital, que afetam a economia real diretamente e seus trabalhadores, sobretudo em São Paulo, estado tão inserido na atividade global.

Como podemos perceber através deste trabalho, as atuais redes do comércio internacional não são multilaterais. Pelo contrário, são ditadas pelos países grandes, numa lógica de concentrar os lucros e dividir os dividendos. Propomos que a discussão sobre uma nova globalização seja feita, com base nos interesses coletivos da sociedade em torno de uma causa de bem-estar dos indivíduos, ambientalmente correta e com um Estado que regule as farras especulativas e garanta os direitos básicos para a sobrevivência dos cidadãos de imediato. Para que os trabalhadores não paguem a conta de uma crise criada pelos banqueiros.

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